Publicado em 07 de maio de 2025

Terra

Planejamento financeiro: como transformar ideias em ação

Toda grande conquista começa com um plano. No mundo dos negócios, nas finanças pessoais e até mesmo nas decisões de vida, quem sabe onde quer chegar tem mais chances de encontrar o caminho certo. Mas para isso, não basta desejar. É preciso estratégia.

Se existe algo que aprendi ao longo da minha trajetória, seja como advogado ou como empreendedor, é que o planejamento é o melhor antídoto contra a incerteza. Ele não elimina os riscos, claro, mas nos prepara para enfrentá-los com mais inteligência e menos improviso.

E é exatamente por isso que, de tempos em tempos, é importante fazer um balanço e traçar novas metas. É o momento de revisar o passado, enxergar o presente e projetar um futuro sustentável.

Ter boas ideias não é suficiente. Quem acompanha a jornada de grandes empreendedores, sabe que muitos deles tiveram ideias que já tinham aparecido também para outras pessoas, mas sem o mesmo grau de sucesso. O que os outros falharam foi na busca de maneiras eficazes de transformar suas intenções em planos concretos. Por isso, gosto de dividir o planejamento em três pilares:

 

1. Metas claras e mensuráveis

Trazendo para o campo do planejamento financeiro: de nada adianta dizer “quero poupar” ou “preciso investir melhor”. Metas eficazes precisam ser específicas e ter um prazo definido. Prefira “quero economizar 20% da minha renda nos próximos 12 meses” ou “vou investir 15% do meu patrimônio em ativos de baixo risco”.

 

2. Estratégia personalizada

Adoro me inspirar no que foi feito por gente de sucesso antes de mim. Mas isso está longe de apenas copiar o plano de outra pessoa, o que raramente funciona. Sua realidade, seus objetivos e seu perfil de risco são únicos. O mercado, hoje, oferece opções que vão desde o tradicional até alternativas mais ousadas. 

Mesmo dentro do universo dos ativos judiciais — um setor que acompanho de perto e que está ganhando cada vez mais força — existem opções que podem se adaptar a diferentes perfis e necessidades. A chave está em equilibrar segurança e retorno, de acordo com as metas traçadas lá atrás.

 

3. Acompanhamento e ajustes

Um erro comum é achar que é necessário uma bola de cristal para fazer um bom planejamento. Em vez de tentar acertar o que os próximos meses e anos nos reservam, o mais indicado é criar formas que nos permitam nos adaptar ao que ele traz. Por isso, reveja constantemente seu plano. O que funcionava seis meses atrás pode não ser mais ideal agora. A flexibilidade é um grande diferencial.

 

O poder da diversificação nas novas estratégias

Um dos pontos que sempre enfatizo é a importância de diversificar. Quem aposta todas as fichas em uma única estratégia financeira está correndo um risco desnecessário.

Lembro-me de quando comecei a explorar o mercado de precatórios, há mais de três décadas. O setor era visto como desinteressante, mas, ao entender o potencial de transformação daquele ativo, vi uma oportunidade que poucos enxergavam. O tempo provou que estávamos certos: hoje, ativos judiciais integram portfólios de grandes investidores e temos trabalhado duro pela democratização desse mercado para novos públicos.

Por isso, não tenha medo de explorar novas alternativas. Mercados emergentes, ativos alternativos e novas tecnologias financeiras, como a tokenização de investimentos, podem oferecer grandes oportunidades para quem está disposto a inovar.

 

O que diferencia vencedores dos demais

Quando olho para minha trajetória — saindo de um pequeno escritório para liderar um ecossistema financeiro robusto — percebo que o diferencial está em nunca subestimar o poder de um plano bem estruturado.

Onde muitos veem incerteza, eu vejo oportunidades. Essa visão não é privilégio de poucos, mas resultado de estratégia, disciplina e capacidade de adaptação.

Por isso, minha mensagem é direta e vale para planejamentos financeiros ou de negócios: estabeleça suas metas, ajuste suas estratégias e esteja disposto a inovar.

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